Essa é uma tradicional pergunta utilizada pelos humanos ao querer saber como alguém está passando.
Ok, até ai tudo bem. A princípio é fácil de entendê-la. Mas… sim, sempre há um mas. Quando a usamos para saber como alguém se passa, logo somos surpreendidos pelo tradicional: tudo, e você?
É extremamente comum seguirmos nossas vidas normalmente depois de ouvir essa resposta… Mas, como podemos saber se aquela pessoa está realmente falando a verdade, quando ela não demonstra ao menos um leve sorriso?
Nosso corpo já está acostumado a, simplesmente, ignorar qualquer investida de realmente saber como a pessoa está se sentindo. Oi, tudo bom não se passa de uma mera cortesia.
O tudo, e você pode estar sendo usado para ocultar uma simples negativa: não estou bem. A razão pela qual ouvimos e dizemos (sim, você também responde as pessoas assim) a resposta positiva é para, entre todas as outras formas, evitar perguntas. Essas perguntas não são apenas possíveis, elas sempre acontecem.
No momento em que dizemos a alguém que não estamos bem, a primeira coisa que essa pessoa deseja saber é o motivo que nos deixou daquela maneira. Tristes, irritados, p* da vida e etc.
Como acreditamos que é muito feio (ou errado) responder que não queremos falar sobre o assunto, sempre responderemos: tudo, e você?